terça-feira, 22 de abril de 2008

DELEGADO PEDE PRIORIDADE NO LAUDO DA MORTE DOS TRÊS OPERÁRIOS. VEJA VÍDEO TV ATIVIDADE/BLOG DO DIA DO ACIDENTE

O delegado titular da Delegacia de Crimes Contra a Pessoa de Muriaé, Fernando Nassar Rocha, informou ao BLOG que entrou em contato com a Coordenação do Instituto de Criminalística de Belo Horizonte, pedindo maior agilidade no laudo, que pode apontar as causas do desmoronamento de terra, que matou três operários em uma obra de Muriaé no dia 27 de março.
- O objetivo é ter em mãos o documento e continuar ouvindo as pessoas ligadas ao caso, como o proprietário, o engenheiro técnico e outros funcionários. Até o momento ouvi apenas as pessoas que estavam próximas no dia do acidente", disse Nassar.
- O advogado da empresa construtora, Decidério Cardoso Júnior, disse ao BLOG que também aguarda a chegada do laudo para poder atuar junto às autoridades e a empresa.No dia 27 de março, uma quinta-feira, por volta das 14h, foram vítimas de soterramento, Mauro Lúcio Xavier, 31 anos, morador do Santa Terezinha; Ivan Pereira de Souza, 37 anos, morador do bairro São Pedro e Gesivano dos Santos Araújo, 36 anos, morador do bairro São Cristóvão. A obra está localizada ás margens da BR-356, subida para o Ginásio Rodrigão. Os operários morreram soterrados quando trabalhavam debaixo de um barranco de aproximadamente 5m, momento em que parte dele deslizou atingindo-os violentamente. A operação de resgate do Corpo de Bombeiros durou cerca de 50 minutos, mas o esforço foi em vão: o primeiro homem saiu ainda com vida, mas morreu a caminho do Hospital São Paulo; o segundo morreu no local e o terceiro homem, a esperança do salvamento, também deu entrada no HSP já sem vida. Este foi o maior acidente em obra de Muriaé registrado nos últimos anos. Depois do salvamento, bombeiros exaustos lamentaram as mortes. VÍDEO TV ATIVIDADE/BLOG. IMAGENS FLÁVIO NATAL

Um comentário:

Anônimo disse...

Que vergonha esse "salvamento". Quando vi as imagens, achei que se tratava de uma simples "escavação", pois não vi nenhum tipo de tecnologia, rapidez ou pronto-atendimento às vítmas no mesmo instante em que foram tiradas da terra. Ou seja, o corpo de bombeiros de Muriaé deixa a desejar. Não vi nenhum Ambu ou máscara de oxigenio, ou mesmo uma manobra de ressussitação. Que coisa mais antiquada!
Parabéns ao Silvan pelas imagens e pelo silêncio durante a execução das mesmas(respeito).