quinta-feira, 29 de maio de 2008

INSTITUTO DE CRIMINALÍSTICA CONCLUI LAUDO DA MORTE DOS TRÊS OPERÁRIOS EM OBRA DE MURIAÉ



A Delegacia de Crimes Contra a Pessoa, da 38ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Muriaé, representada pelo delegado, Dr. Fernando Nassar Rocha, recebeu nessa terça-feira, o laudo conclusivo do Instituto de Criminalística, da Secretaria de Estado Segurança Pública, de Belo Horizonte. De acordo com Dr. Fernando Nassar Rocha, o próximo passo será ouvir o proprietário da empresa, o engenheiro da obra e mais algumas pessoas que possam passar mais detalhes do ocorrido, e só assim o inquérito será encerrado e encaminhado a Justiça. Em contato com o advogado da empresa, Dr. Decidério Cardoso Júnior, ele informou que já tomou conhecimento do laudo e que agora vai acompnhar as oitivas que serão anexadas ao processo, e a partir daí ver junto as autoridades, a conclusão final. As autoridades ainda não puderam anunciar oficialmente se houve culpa ou não por parte da empresa. A morte dos três operários, foi um dos maiores acidentes de trabalho dos últimos anos ocorrido em Muriaé. Fotos: Arquivo BLOG.

O QUE ACONTECEU NO DIA: Gesivano dos Santos Araújo, 36 anos, morador do bairro São Cristóvão; Mauro Lúcio Xavier, 31 anos, morador do Santa Terezinha; Ivan Pereira de Souza, 37 anos, morador do bairro São Pedro. Eles são vítimas da tragégia que ocorreu por volta das 14h em uma obra em Muriaé, região da BR-356, subida para o Ginásio Rodrigão. Tudo aconteceu quando os três trabalhadores estavam debaixo de um barranco de aproximadamente 5m, momento em que parte dele deslizou atingindo-os violentamente. A operação de resgate do Corpo de Bombeiros durou cerca de 50 minutos, mas o esforço foi em vão: o primeiro homem saiu ainda com vida, mas morreu a caminho do Hospital São Paulo; o segundo morreu no local e o terceiro homem, a esperança do salvamento, também deu entrada no HSP já sem vida. Este foi o maior acidente em obra de Muriaé registrado nos últimos anos. Depois do salvamento, bombeiros exaustos lamentaram as mortes.

Nenhum comentário: