O município de Muriaé, cortado por dezenas de rios, córregos e riachos possui 62 pontes de madeira, de acordo com levantamento feito pela Secretária de Agricultura. Só no ano passado 10 delas foram substituídas por pontes de concreto e vigas de aço. Mesmo assim, as pontes de madeira continuam dando dor de cabeça na população rural e desafiando a prefeitura, que corre atrás de programas federal e estadual para ter condições de prosseguir com as substituições.A ponte na foto fica sobre o rio Fumaça, próximo a Belisário e o vilarejo de São Domingos (36 Km de Muriaé). Seu mau estado de conservação não permite mais o tráfego de veículos com segurança. O piso e as proteções laterais estão arrancando e as fendas no piso trazem riscos para as charretes que obrigatoriamente passam dentro do rio, mas isso só é feito, quando ele está raso.
- Precisamos de uma ponte certa, o movimento aqui é muito grande. As pessoas utilizam esta passagem para ir para Babilônia, São Domingos e Belisário – disse a sitiante Nadir Pena, sugerindo uma ponte de cimento.
O secretário de Agricultura, Francisco Ofeni Silva, disse a nossa reportagem que a segunda fase do programa de construção de ponte pode melhorar as condições na zona rural.
- Nosso projeto já está no Ministério da Integração e aguardamos para breve os recursos para a construção de mais 10 pontes. Nosso município é muito grande, temos dificuldades em fazer a manutenção de todas as pontes de madeiras, que deterioram muito rápido – disse o secretário afirmando que a substituição das pontes vai continuar no próximo ano, na medida em que os recursos forem liberados.
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